Num canto de bar
Um homem sozinho
Cansado, confuso...
Procura na vida razão pra viver.
Não acha.
Pede uma dose, relaxa.
Olha pra frente, pra cima, pro lado...
Meio atordoado
Começa a chorar.
De costas pra rua
Descartando a lua
Continua a chorar.
Som de cavaquinho, bandolim, violão
Um som de pandeiro
Alegre, maneiro
Traz seu despertar.
O choro começa
O homem se apressa
Em se aconchegar
Com grande certeza adia a tristeza
E começa a cantar.
Amanhã? ... não se sabe.
Essa pergunta não cabe.
Amanhã é amanhã.
sábado, 24 de outubro de 2009
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