Num rasgo de alegria
Decidi comemorar
A vida como ela anda
A noite como ela está
Na falta de uma festa
Abracei o meu vizinho
Fiz no seu rosto um carinho
Fiz sua face corar
Entrei correndo, gritando
O que será?
Que será?
Descobri quase cantando
Mas não lhe posso contar
Depois direi de mansinho
Depois direi devagar
Acho o segredo bonito
Por isso devo guardar
Quando for hora te conto
Quando essa hora chegar
Te presenteio o segredo
Junto com meu despertar
Achando a vida mais bela
Achando a noite um manjar
Que me tira da gaiola
Que me joga num pomar
Por onde faço uma trela
Por onde ando a sonhar.
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poeta, seresteira, namorada:
ResponderExcluirsemanas atrás, andei viajando numas histórias de Caxangá e João Cabral. agora, ao ler-te -que não te conheço bem o suficiente- pensei que estivesses reproduzindo um verso dele, o Joãozinho (não o da Nadir...). olhei o Google e entendi que essa entonação poética é bem pernambucana (mas não é mau poetar como Gil)! congratulations.
DdAB
Para seguir a regra formal do Cordel, utilize versos de 6, 7 ou 10 linhas, seguindo, respectivamente, as seguintes regras de rima: AXBXCX (sextilha), AXBXCCX (setilha), ABBAAXXOOX (dez pés ao quadrão).
ResponderExcluirOi, Joca!
ResponderExcluirEu perco a inspiração quando penso nessas equações do cordel tradicional. Descobrir as rimas já é um sufoco pra uma poeta do acaso, como eu... Ah!... mas bem que ficou fofinho... num foi,não? Pra não me preocupar com as formalidades coloquei a palavra "brincando" antes da palavra cordel. Joquinha, tu és muito perfeccionista! Isto não é uma partitura de Bach... rs,rs,rs...
Adorei o comentário, anyway. Adorei que você comentou.
Beijão.
MdPB
Oi Duilio!
ResponderExcluirQuerer ser poeta dá trabalho...
Imagine o trabalho que deve dar - SER poeta.
Gostei muito da lembrança do Joãozinho da Nadir...
MdPb
ok! são 20h39min de sexta-feira. espero, em -no máximo- 24h, nova postagem!
ResponderExcluirDdAB
Oi Duilio!
ResponderExcluirAcabei de entrar no blog e dei a maior gargalhada com seu comentário. Seguidor bom é assim: bom senso de humor e altos estímulos à produção. Gostei. Entrei na sua última postagem, ou penúltima, sobre mercados - comentá-la-ei. Vou continuar defendendo o “livre mercado”apesar das dificuldades. Na verdade, a defesa será tão melhor quanto mais próxima do conceito de liberdade. Aí aumenta mais ainda a complexidade. Vou encarar a discussão desde que você dê um tempinho. Ok?
Essa discussão tem um sério agravante: não sei se vou aguentar os impropérios que alguns dos meus amigos me vão lançar. Desses amigos, alguns, já foram completamente vermelhos;com o tempo eles foram ficando cor de rosa. Mas, dependendo do argumento colocado eles ficam pink e as vezes punk. Sou obrigada a ter paciência de monge. Não que eu ache que estou 100% certa. Eu acho apenas que eles estão um pouquinho mais errados. Agora convido-lhe a exercitar a paciência de monge comigo. Ok?
MdPB
P.S.
ResponderExcluirVou primeiro exercitar a coragem.
MdPB
oi, da Paz. vida de monge é comigo mesmo. e acho que passamos a ter uma boa aliada na luta libertária. na verdade, uma equipe aliada, pois ela -Elinor Ostrom- é do time dos institucionalistas de esquerda (e a primeira mulher a ganhar o Nobel de Economia). vi a notícia em:
ResponderExcluirhttp://lmonasterio.blogspot.com/2009/10/nobel-para-ostrom-e-williamson.html,
onde deixei um comentário revelando minha gratidão não a ela, mas ao livro de Microeconomia de Samuel Bowles, que tem o nome dela citado várias vezes nas Referências.
DdAB