domingo, 24 de outubro de 2010

Melhor frase deste fim de campanhas

"Não adianta discutir o aborto agora, os políticos já nasceram mesmo..."

autor desconhecido

domingo, 19 de setembro de 2010

Domingo

“Domingo é dia de pescaria e lá vou eu de caniço e samburá...” assim começa Pescaria, a marchinha de Haroldo Lobo para o carnaval carioca de 1953, interpretada pelo grupo musical Quatro Ases e um Coringa, que meu pai amava e por isso toda minha família cresceu ouvindo-a e valorizando-a. Ouça aqui e deleite-se ou agüente rs, rs,rs, http://decadade50.blogspot.com/2006/08/voc-pensa-que-cachaa-gua_24.html.

Pois é, domingo é dia de fazer o que a gente adora fazer, exatamente pra compensar a "perspectiva de segunda-feira", como disse Vinícius de Moraes, falando da chatice dos domingos. Eu, por exemplo, ouço música e vejo filmes, cuidadosamente escolhidos, como primeira opção, se não existir outra programação mais, por assim dizer, eletrizante ou imperativa, claro. Hoje, por exemplo, eu tenho uma programação imperativa: tirar a segunda via do título eleitoral. Tive meu título subtraído (na linguagem dos delegados) junto com minha bolsa, meu carro e outros bens preciosos que lá estavam, por um ladrão de alta competência profissional. Tal larápio ( rs,rs,rs ) apontou uma arma de cano quadrado e aço escovado, falou pouquíssimo, chamou-me de Senhora e levou tudo meu e da minha filha, em menos de um minuto. Os Governantes brasileiros, por sinal, deveriam se espelhar na competência de ladrões como este, para cumprir seus deveres de ofício. Tais deveres não incluem, evidentemente, roubar(este é dever, por escolha, do ladrão)a Nação ou enganar o povo; mas, governar com eficiência e honestidade, seguindo à risca a Constituição. Infelizmente, o que temos vivido historicamente são assaltos em todos os níveis e modalidades, e, pisadelas nas letras constitucionais.

Mas, apesar de domingo ser dia de tergiversações, vamos voltar aos assuntos amenos abertos lá em cima.

Hoje, domingo, dediquei a parte primeira da manhã para ouvir música americana das décadas de 60 e 70. Têm umas pérolas, que aqui indico:

Dedicated to the one I love (Bass–Pauling) – The Mamas and The Papas;

Dream a little dream of me (Kahn-Schwandt-FFabian) – The Mamas and The Papas;

Califórnia Dreamin’ (Phillips – Gilliam) – The Mamas and The Papas;

The Guitar Man (D. Gates) – Bread;

Don’t let me be lonely tonight (James Taylor) – James Taylor – destaque para o arranjo de violão, percussão, sax e a letra de amor confuso e desesperado;

Your Song (B. Taupin-Elton John) – Elton John;

Longer (Dan Fogelberg) – Dan Fogelberg – destaque para a delicadeza da interpretação e a letra de amor-poesia.

Ouvi muitas outras maravilhosas, mas, o tempo urge e eu tenho que correr para o plantão da Justiça Eleitoral para cumprir minha tarefa imperativa.
Beijos.

MdPB

domingo, 12 de setembro de 2010

Formadores de opinião, cadê vocês?

Querido blog,

”depois de um longo e tenebroso inverno”, sem muita alegria, vou encarar o assunto de hoje.
Peço desculpas antecipadas aos amigos queridos por ter-lhes garantido não mais falar sobre política e muito menos sobre o PT. Entretanto, acabo de receber na minha caixa postal, de duas fontes diferentes, uma mensagem tratando da opinião de Marília Gabriela sobre Dilma Rousseff, com a qual (mensagem, claro!) me identifico muito. As fontes são duas amigas queridas: uma ex-petista ferrenha, de bandeirinha e tudo - digamos, uma ptólatra recuperada. A outra, que sempre se declarou apolítica e sempre votou xingando os legisladores brasileiros pelas suas asneiras (como o voto obrigatórioo), iniciou sua transformação após o “mensalão”. O primeiro estágio foi caracterizado pela alteração no tom da sua voz quando falava em Zé Dirceu e Gilberto Carvalho. Depois foi se alterando quando falava em Silvinho Pereira, Palocci... e hoje ela fala mal até do pobre do José Alencar. Este, dado seu estado de saúde e valentia pra enfrentar a morte, penso eu, poderia até ser poupado. Enfim, hoje ela é ativa militante do PV, digo, de Marina.

Bom, confesso que adorei o encaminhamento das mensagens: uma dizia: “ Não vás acreditar...” e a outra: “a cara de quem?”

Realmente, o meu discurso sobre Lula, Dilma, o PT e até os meus medos são similares aos dela - Marília, daí os comentários nos encaminhamentos das mensagens.

Aqui repasso na íntegra, da forma como recebi, e com a esperança de que os escritos sejam verdadeiramente dela. Caso não sejam, agradeço ao fraudador pela beleza de opinião e por ter bom-gosto na escolha das fraudes que faz.

Como eu disse antes que as idéias são a minha cara, você deve estar perplexo (a) com minha arrogância. Mas, sinceramente, eu penso que você também concorda com o fato de que as idéias parecem tão melhores quanto mais se parecem com as nossas. Ou não?

E vamos lá:

Opinião de Marília Gabriela sobre Dilma Roussef


“Quem tem medo da "doutora" Dilma?

VOU CONFESSAR:

Morro de medo de Dilma Rousseff.
Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de LULA em dizer que não sabia de nada nos mete medo.
Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra.
Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo.
Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero).
Não me apavora andar de noite sozinha na rua e, não tenho medo algum das chamadas
"autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.
Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor.
Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância.
Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu.
Ela é dura mesmo.
Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo.
Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.
Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade.
Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador.
E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que enfrentou a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os funcionários do Palácio do Planalto contrariassem o que seus superiores disseram que eles deveriam dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira.
A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera "suas verdades", são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído. Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.
Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de quê Regina disse que tinha medo - nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula.. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão.
Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande...
Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam quase 13, ninguém merece!
Seja bem-vinda, Marina Silva. Tem muito petista arrependido que vai votar em você e impedir que a mestra sem mestrado, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno. Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da "turma do Lula". “

E aqui volto e digo:
Eu assinaria esses escritos sem piscar um olho!
Até toparia bater um papinho com Deus (se me fosse dada a chance) para pedir uma interferênciazinha: minha gente, são valores muito sérios que estão em jogo.

Finalmente, para não deixar dúvidas, meu voto será de Serra no primeiro turno e, se houver um segundo turno sem ele, meu voto será de Marina, claro!

MdPB

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Poesia

Se pedes poesia,
Poesia.
Se pedes manjar,
Manjar.
Se pedes um bom dia,
Bom dia!
Se nada pedes
Apenas pedes algo
Que não te posso dar.

MdPB

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A verdadeira arte de viajar

"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo...
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam logo ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

Mário Quintana
MdPB
de Porto Alegre

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ateus, saiam do armário!

Primeiro jogo do Brasil na copa 2010.
Brasil 2 – Coréia do Norte 1.
Nada consolador.
Recife com chuva constante.
Fim de tarde meio sem graça.
Decido por procurar coisas interessantes, já lidas apressadamente, que guardo para releituras ocasionais em dias como hoje.

Encontrei um texto retirado de um blog – Mr. Manson – que me foi encaminhado por meu filho há uns dois meses.

O texto é uma convocação interessante.
Ele abre dizendo: Ateus, saiam do armário!E segue mostrando a importância dos ateus tornarem públicas as suas convicções para, a partir daí, abrir caminho para um debate mais verdadeiro e mais produtivo para o desenvolvimento da sociedade.
Concordo com ele. Os ateus são frequentemente segregados em alguns ambientes.
Sou ateia assumida há muitas décadas (epa, menos de cinco!) e em certos ambientes eu prefiro ficar calada para evitar a perplexidade de algumas pessoas diante da minha confissão verdadeira. Em outras situações tenho que empreender um raciocínio meio pirotécnico pra explicar que o meu deus é diferente do deus da maioria das pessoas.
-Você já viu que eu não tenho medo algum de escrever deus com letra minúscula?
Se você conseguir isto, eu garanto que estará entrando no estágio de esconder seu ateísmo por trás do rótulo de agnóstico. Mas, tudo é uma questão de tempo; de leitura da teoria da evolução de Darwin; da observação da realidade nua e crua onde, se você fizer um esforçozinho vai, como eu, concluir que a natureza é autônoma, que ela não tem a menor sensibilidade em relação ao ser humano... e que nós somos o que somos, da mesma forma que poderíamos não ser. Soa estranho, né? ...
parece conversa de doido...mas não é.

Voltando ao blogueiro, ele faz uma analogia interessante entre a condição dos ateus e a dos homossexuais e usa o filme Milk (dirigido por Gus Van Sant - de “Paranoid Park”). O filme mostra a vida de Harvey Milk ( interpretado por Sean Penn), primeiro político gay assumido nos Estados Unidos - Califórnia, 1977-, líder na luta pelos direitos dos homossexuais que defendia a “saída do armário” como forma de ser visto como pessoa normal. O filme é muito bom, garanto.

Confesso que gosto mais do conteúdo do que da forma de escrita do Mr. Manson. Mesmo assim transcrevo trecho do seu (dele) texto:

“Enfim, em dado momento, no filme Milk, os gays chegam à conclusão que quanto mais eles se escondem, pior isso é para o reconhecimento de seus direitos. Isso faz todo sentido. Escondidos eles alimentam os mitos de que são bichas promíscuas. Saindo do armário eles mostram que cidadãos normais são gays e o “monstro desconhecido” toma a cara daquele vizinho gente boa ou professor dedicado.”

E continua:

“Olhando esta história pensei que a estratégia de “sair do armário” também seria muito útil para os ateus. Até porque se assumir ateu é bem parecido com se assumir homossexual. Nos dois casos sua mãe vai morrer de desgosto, você elimina qualquer possibilidade de virar presidente da República, Deus vai te odiar... E nem me venham dizer que o FHC é ateu e virou presidente. O cara não saiu do armário, justamente com medo de perder. Meteram esse terror durante a campanha dele da mesma forma que perguntaram sobre a família do Kassab no ano passado.

Mas é sério, ateus do meu Brasil: tá na hora de parar de se esconder nos porões. Somos muito mais do que estes 2% declarados em pesquisas. Só assim mostraremos para a sociedade que não somos queimadores de cruzes ou violadores de túmulos. Que na real somos “mó gente boa” e que até respeitamos a grande maioria dos mandamentos divinos (acho que respeito todos, menos o “amar a deus sobre todas as coisas”) porque eles fazem todo o sentido. E isso é bem mais digno do que respeitar algo por medo de ser empalado no inferno.”

Você gostou?
Eu adorei!
Então, amigos ateus, vamos sair do armário que somente assim seremos compreendidos e respeitados!

Agora, falando sério: tenho fé em deus que a seleção de Dunga vai nos dar mais entusiasmo no jogo com a Costa do Marfim.

MdPB

segunda-feira, 7 de junho de 2010

De volta à terrinha

Tão feliz...
Sair da rotina é muito bom.
Voltar parece ainda melhor.
Que coisa, né?
Provavelmente a graça de viver está nessa busca de mudança e de retorno ao tudo igual.
Não fosse assim eu estaria infeliz por voltar à rotina.
Mas, não.
Cheguei ontem á noite.
Alegria ao encontrar meus filhos também saudosos.
Abraços mais longos, mais apertados, respirações mais sonoras...
Que bom!
A primeira coisa que fiz ao acordar de manhã foi procurar um disco que adoro, mas que precisa de um mood próprio para ser ouvido: Mestre Capiba, por Raphael Rabelo e convidados.
Grande repertório de Capiba!
Letras que exaltam o Recife, Olinda e Igarassu, dentre outras muito poéticas.
Convidados de alta qualidade: Chico, Caetano, Paulinho, Betânia, Gal, dentre outros, com o violão de Raphael puro e econômico em algumas faixas.
A interpretação de Gal Costa em Resto de Saudade é fantástica! a letra, um primor; a melodia, de dar arrepios... o violão? - quase divino.
Cada vez que ouço esse disco fico perplexa com a potência da música e da poesia de Capiba.
Que bom voltar!
Que bom ter sido contemporânea de Capiba!
Que bom ter Recife bem pertinho de novo.

MdPB

Importante: este foi o último trabalho de Raphael antes de partir prematuramente, em 27 de abril de 1995, aos 32 anos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Primavera temperada

Feliz.
É assim que estou me sentindo.
Férias.
Este é o "mood" mais gratificante que existe.
Viagem: novas auroras, novos fins de tarde, alma em processso de mutação entre o velho medo da violência e as perspectivas envoltas nas novas paisagens.
Estarei fora por uns dias.
Volto no comecinho de junho.
Beijocas.
MdPB

domingo, 2 de maio de 2010

Viagem, viagem, viagem...

Duas coisas que adoro fazer, dentre outras, claro:
Ouvir jazz e viajar.
A melhor combinação dos dois é fazer a mala ouvindo jazz.
Aí é o céu:
Friozinho na barriga enquanto faço as combinações das peças de roupa, para cada ocasião.
Sou assumidamente vaidosa e absolutamente sem modéstia pra dizer que sou organizada. Então, há treze dias de uma viagem pra Europa (Portugal e Itália), já estou fazendo a mala enquanto ouço Ella Fitzgerald - coleção The jazz masters - 100 anos de swing, à qual recorro very often.

Então, voltando ao friozinho na barriga, enquanto faço as combinações de peças de roupa, de acordo com as ocasiões em perspectiva durante a viagem e, melhor! embalada por Ella a cada situação:

calor – Undecided (Robin);

friozinho à noite – My heart belongs to daddy – uma das mais lindas melodias do Jazz. Cheia de ginga. A letra... é boazinha... ( Porter);

jantar especial – Shine (Mack-Brown-Dabney) – whiskie antes, vinho durante, cointreu ao final (epa! sem exagero, tudo bem adequadozinho...rs,rs,rs);

dia de sol com uma brisazinha de primavera temperada – Rock it me (Werner);

visita a mercado público – My man (Yvain-Charies-Wilmets) – uma espécie de novela (ou ópera ?) mexicana, show de bola;

Museu – aí silêncio completo. Nem jazz.

chuva - Little white lies (Donaldson);

sorvete na praça – Three little words (Rubir-Kelmer);

caminhadas ao vento – If dreams come true (Sampson-Goodman);

Boite – My last affair (Johnson);

Bom, a viagem virtual já foi feita, e eu adorei.

Sonhar é grátis, não machuca ...e faz um bem....

Agora vou concluir a arrumação da mala para a viagem real que garanto: vai ser 10.

MdPB

terça-feira, 13 de abril de 2010

Back to ordinary days

Meu blog querido,

estou contente pela volta à normalidade.
Tudo entrando nos eixos novamente.
Cenário novo: prédios antigos, cúpulas de igreja, sinos tocando às 6 e às 18 horas.
Um pecado na primeira esquina: sorvetes da Fri-Sabor – pelo menos dois quilos a mais,
até que chegue outubro, claro.
Mas é sempre bom mudar de vez em quando: novos caminhos para o trabalho; novos restaurantes pra freqüentar; novas paisagens durante a caminhada; um anel, dos favoritos, a encontrar...
Estou feliz.
Não preciso de buquês de rosas , carro novo, ou grandes elogios pra ser feliz...
Gosto, mas não preciso.
Basta-me a perspectiva de “um dia seguinte” a cada dia e uma ponta de rua com luar.
Pareço simples, não é?
Mas não é bem assim.

MdPB

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Em trânsito

Meu blog querido, no momento encontro-me em trânsito: saio da minha casa, onde vivi pelos últimos 16 anos, para um apartamento de uma irmã e cunhado queridos que moram em São Paulo. Fico aqui até que meu novo apartamento fique pronto, por volta de outubro.
No momento ainda estou organizando as coisas básicas, o que inclui a instalação do computador.
Então, em curtas palavras, estarei de volta assim que possível.
Beijão.

MdPB

terça-feira, 30 de março de 2010

Lembranças

Hoje foi dia de exames médicos.
Rotina anual.
Sete da manhã.
Não acordei muito feliz...
Levei comigo o livro do momento: Comer, rezar e amar, de Elizabeth Gilbert. Até aqui estou gostando. Ainda estou na primeira parte, a que trata da Itália. Como estou de viagem marcada pra lá, estou cheia de curiosidades.
Como o livro está na moda fiquei um pouco tímida com os olhares de algumas pessoas na sala de espera do consultório médico. Parece-me um tanto degradante ser flagrada lendo um livro que está na moda.
É puro preconceito, eu sei...mas que é chato, é!
Cheguei a me perguntar se estava num dia de feiúra, ou de beleza.
Depois dos sessenta os dias de beleza são raros, especialmente porque eles dependem de um certo estado de espírito. E, por coincidência, o meu estado de espírito estava mais para a feiúra do que para a beleza. De qualquer forma fui dar uma olhada num espelho que estava bem perto.
Tudo normal...
... - só pode ser o livro!
Guardei-o e sosseguei das neuras lendo uma revista “Caras”.
Comecei a procurar pelas últimas fofocas sobre as entidades fofocáveis: Madona, Jesus Luz, Beyonce...
E aí encontrei uma foto de Betty Faria. Ela estava tão jovem, mas tão jovem, que viajei no tempo: Stanislau Ponte Preta; Bye, Bye, Brasil (filme de Carlos Diegues de 1979 e que eu gostei muito)... continuei viajando e passando as páginas.
Cheguei numa com frases supostamente famosas e, por coincidência, encontrei a pérola que copiei na minha agenda e aqui transcrevo:

“Vamos à frente das lembranças e um dia paramos para esperá-las. Elas nos alcançam e ficam conosco, até que andemos de novo. É bom ter muitas lembranças, para a velhice. À falta de melhor, fazem companhia”.

Antônio Maria (1921-1964), cronista e compositor pernambucano.

Olha, valeu!
MdPB

sexta-feira, 19 de março de 2010

No mundo da lua

Vontade de morar na lua.
Sem porta,
Sem rua,
Sem impostos a pagar,
Sem jornal,
Sem notícia,
Sem milícia,
Sem seguro...
Ar puro pra respirar.

Quero viver lá na lua
Um amor aventureiro
Com jeitinho sorrateiro
Cheio de charme no olhar
Que me faça um carinho
Que sussurre bem baixinho
Que me faça arrepiar

Quero um amor de momento:
sem futuro,
Sem muro,
Só pra sorrir e brincar.
Dar cambalhotas ao vento
Tão altas, tão longas
De fazer sombra no mar
Atrapalhando os poetas
Que se inspiram ao luar.

MdPB

segunda-feira, 8 de março de 2010

Empacotando notícias

Meu amado blog,
peço-lhe desculpas pelo abandono que lhe tenho impingido nos últimos dias. Garanto que em breve voltarei às postagens com a regularidade habitual, ou seja, pelo menos a cada dez dias. Devo explicar que ando ocupadíssima em meio a arrumações para a mudança de uma casa linda e grande, para um apartamento também lindo porém convenientemente pequeno. Estou feliz, é claro. Mudar por decisão própria e com aprovação da família e dos amigos é uma coisa magnífica. Porém - não sei por que toda felicidade tem algum porém-, e, neste caso, o porém tem a ver com o exercício diário de desapego das coisas materiais que estou tendo de viver. Cada coisinha requer uma análise do útil/inútil e, como cada coisinha tem sua história, fica tão difícil descartar...

...tenho sofrido um pouquinho...

Mas, vamos voltar ao começo de tudo. Eu estava empacotando coisas e muitas delas eu empacoto com jornal velho. Então descobri um monte notícias velhas que continuam novas pela importância ou pela gravidade que têm. Uma delas tem na manchete:

“Juiz acusado de pedofilia é afastado”
Logo abaixo, em letras menores e sem negritos, outra:

“ Afastamento ocorreu após três anos de denúncia” (Jornal do Comércio, quarta-feira, Recife, 25/11/2009)

Por que esta notícia é importante?
Porque ela mostra o grau de indolência da sociedade brasileira ou da pernambucana, em relação aos centros de gestão do Estado, neste caso o Poder Judiciário.

Depois de ler tudo, tudo, e verificar que ainda houve um despacho de arquivamento do processo proferido por um outro juiz de nome Alfredo Hermes, estarreci!!!!

Sabe o que aconteceu?
O juiz foi punido com o afastamento do cargo e com a aposentadoria compulsória num valor de R$ 11.600,00 por mês.

Pode?

É claro que não!

Quer dizer, PODE:

só no Brasil e, provavelmente, na “Zambésia.”

MdPB

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Cantiga de carnaval

É terça-feira
A colombina chora
O carnaval levou seu pierrô
Que foi embora com a tirolesa
Cantando as glórias do seu novo amor.

Versos rimados cheios de harmonia,
De alegria, guizos de fervor.
E a colombina
Com sua tristeza
Chora seu pranto
Cheio de rancor.

Sobe com mágoa ladeiras de Olinda
Buscando em vão achar seu arlequim
Por becos, ruas, bares e igrejas
Senta cansada em um botequim

Revive sonhos guardados no tempo
Relembra estórias de outros carnavais
Onde pierrô chora por colombina
E colombina o que pensa faz.

Toma cerveja, retoca o batom
Levanta os ombros, segue seu destino
E em pleno tino sai a procurar
Por alegria, sonho, fantasia
Pois a folia está pra terminar

E de repente, como em toda estória
A colombina acha seu arlequim
E seguem juntos em busca da lenda
Tomam sorvete com amendoim.

MdPB

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Brasil 1 X Venezuela 0

Meio sem graça, hoje.
Acho que não tenho tido muito orgulho por ser brasileira.
Fico sempre imaginando que as coisas vão melhorar. Que a estética brasileira refletida no exterior passe a ser verdade aqui dentro.
Hoje de manhã vi carroça na contramão, em plena avenida 17 de agosto.
Semana passada, cavalos andando, sem dono, por perto da sede do IBAMA.
Motociclistas caídos pelo chão (cena vulgar) na Avenida Norte.
Trem-elétrico na contramão na Praça de Casa Forte...
Que coisa, né?

Mas, com toda desgraça, ainda está tudo melhor para os brasileiros do que para os venezuelanos.

Bingo!

Bom carnaval!
MdPB

sábado, 30 de janeiro de 2010

A lição que vem do Chile

A pressão de Lula sobe na proporção que a ficha cai: não se transfere voto. Veja o caso do Chile. Michelle Bachelet tinha 80 % de aprovação da população, era altamente respeitada por todas as camadas sociais e tinha aprovação acima da média da imprensa chilena. Mesmo assim, não conseguiu fazer seu sucessor. Apesar de já ter boa biografia, o democrata-cristão, Eduardo Frei não conseguiu convencer os chilenos de que seria melhor candidato do que seu opositor.

Venceu Sebastián Peñera numa disputa apertada, no segundo turno. Peñera é um direitista assumido, nascido em berço culto, com rica experiência de vida, por ser filho de embaixador da ONU, além de empresário famoso com currículo invejável - economista formado por Havard.

O que tudo isto pode significar?
Vamos enumerar alguns fatos:

1. o Chile é um país que tem em sua história um presidente socialista que suicidou-se em meio às chamas do Palácio de La Moneda, durante bombardeio feito pelos militares chilenos golpistas. Isto ocorreu em 11 de setembro de 1973;

2. a isto seguiu-se a ditadura militar, Pinochet (todos conhecem a história) e 17 anos de chumbo grosso;

3. depois veio o plebiscito convocado pelo próprio Pinochet, que foi vencido pela oposição formada pela coligação Concertación. Tal coligação “desmontou o estado policial e manteve a estabilidade econômica” (Revista Veja, ed 2149,27/01/2010).

4. a partir de então, o Chile vem se reerguendo de forma consistente e gradual. Michelle Bachelet, foi a última presidente; é do partido socialista, e fez um governo mais focado nos princípios liberais com fortalecimento das instituições democráticas. Seu governo foi marcado pelo uso de ferramentas de planejamento estratégico (Estadão, mais ou menos em julho do ano passado – agüentem aí, vou ficar devendo esta), com o estabelecimento de metas e bom trabalho de equipe para a realização das ações planejadas. E, como dito lá em cima, terminou o mandato com 80% de aprovação e com alto respeito dos chilenosl.

Por que, diante de um cenário tão promissor, ela não conseguiu fazer seu sucessor?

Agora vamos navegar nas ondas dos chamados “educated guesses” ou “chutes” orientados pelos fatos, ou por outros elementos, de tal modo que as afirmações deles decorrentes façam sentido, pelo menos em tese.

Agora vamos lá:

a) os chilenos já vivenciaram a aventura socialista na prática. Já conheceram toda sorte de desabastecimentos, invasões de terra, expropriações de fazendas, além do fechamento de fábricas e elevação do desemprego subseqüente, desordem social... tudo durante o sacrificado governo Allende;

b) com a moda do “socialismo bolivariano”que vem grassando na América Latina, eles devem morrer de medo de que tudo isto seja repetido - “gato escaldado tem medo de água fria”.

Pois bem, para os chilenos, penso eu, boa vontade cristã e vontade política não asseguram um bom governo. Eles, pela própria história, já sabem que o que assegura bom governo é um banco central independente, instituições democráticas consolidadas, transparência nos atos administrativos do governo, equilíbrio fiscal, judiciário eficiente e responsável, sistema político racional e voltado para o cidadão e não para os políticos; e, o mais importante, um bom sistema educacional. A boa educação permite que o povo, por si próprio, construa um Estado que tenha condições de dominar a fúria dos governos populistas (Venezuela é a síntese) tão fora de moda.

Pra mim, o cidadão chileno está no caminho certo, em sintonia com as evidências do mundo atual: menos ideologia e mais atendimento ao cidadão, com base na gestão eficiente da arrecadação de impostos e a boa aplicação das receitas dela decorrentes.

Você aí deve estar pensando... e o Brasil, o que tem a ver com isto?
Eu respondo com amargura: talvez tenhamos que retroceder e passar por tudo que o Chile passou pra poder botar o bonde nos trilhos e abrir a cabeça de uma multidão qua ainda tem pena dos "sem terra", qua ainda apóia as idéias de Hugo Chaves, que ainda teme admitir os erros de Fidel Castro, etc, etc, etc........

Vamos dar um tempo, claro. Mas eu estou apostando que virão do Chile os bons exemplos sobre o que precisa ser feito pra ter um continente mais civilizado e menos pobre.

MdPB

domingo, 24 de janeiro de 2010

Nas ondas do rádio

Dizem que ouvir rádio é coisa de velho. Tudo bem. Aceito. Mas, que é bom, é. Sobre ser velho(a), tudo bem, também. Afinal, existem coisas que dão muito prazer em viver, pelo menos a alguns na, digamos, idade madura. Não sei muito sobre vocês, outros, com mais de cinqüenta, mas, no meu caso, só consegui dizer “nãos” fieis ao sentido e à ação, depois dos cinqüenta anos. Até lá eu era uma acrobata do sim. Péssimo! Mas, não tinha jeito... corria, corria e corria, sempre no exercício do sim. As vezes aconteciam “sins” superpostos e incongruentes. Aí eu virava uma contorcionista sem os devidos alongamentos, ou seja, cheia de câimbras mentais, de torções no tendão de Aquiles, de Ulisses, de Freud, do marido (ex-marido), de enxaquecas pirotécnicas, e por aí vai. Agora não: sim, quando é sim, e não quando é não... e sono a noite inteira. Neste ponto melhorei, muito.

Mas eu falava sobre a delícia que é ouvir rádio.
Pra começo de conversa os programas de rádio, sobretudo os jornalísticos, mesmo quando gravados, parecem mais naturais, ou seja, parecem que estão sendo veiculados "ao vivo". O rádio, diferentemente da televisão, não tem, ou não aparenta ter, aquela hipocrisia funcional (do aparecer bem na foto) dos que estão em cena. No rádio, o assunto em questão é que é a vedete e não o apresentador(a), cheio(a) de maneirismos. Preste atenção em Jô Soares. Para quem não teve a oportunidade de saber, ele imita Johnny Carson, famoso apresentador de talk shows americano dos anos 60 e 70 ( viu aí a importância de ter mais de 50? Eu vi!). Ele (Jô) tenta, mas não consegue convencer. Há pessoas que afirmam ser Jô um imitador de de David Letterman – Não! Este também imita Johnny Carson. E Marília Gabriela? Meu deus, que coisa! Eu a assisto algumas vezes. Mas tem momentos que bate a impaciência, saio, abro a geladeira, descubro que não tem sorvete e aí volto e mudo o canal. Marília Gabriela parece-me autêntica. Ela tem uma artificialidade absolutamente natural. Ela encerra-se em si mesma; é tão má atriz que sequer consegue imitar alguém. Já a vi em novelas. Você viu? Pois é: um horror! Coisas do Brasil. Não a acho incompetente. Acho apenas que sua (dela) competência seria melhor aproveitada atrás das câmeras. Imagino que você já está aí pensando que eu sou despeitada por causa de Giannechine, né?
...Hummmmm!!!...Só um pouquinho... afinal ele teria feito melhor escolha se tivesse ficado com Camila Morgado, Maitê Proença e até com Mônica Valdvogel, já que eu nem sou jornalista nem da globo (rsrsrs). Gostou? Eu também.

Agora, falando sério e sintonizando as ondas do rádio. É muito confortável ouvir música ou bom jornalismo pelo rádio. Ele não se auto-impõe como a televisão. Eu cozinho, caminho, canto junto com ele, encrenco com os comentaristas que falam bobagem - Carlos Heitor Cony é um dos alvos preferenciais das minhas encrencas; e ele ali, fiel. E as boas rádios musicais? nelas eu adoro ouvir uma música de qualidade no supetão, na sorte, by chance! Assim, sem nenhuma idéia de que ela ia tocar. Nem um ipod , com 3000 músicas escolhidas- todas por mim, consegue superar a emoção de uma boa música tocada de surpresa no rádio.
E você não gosta de rádio?
Problema seu.
Eu adoro!

MdPB

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sem poesia

Oi Amores!
O C U P A D Í S S I M A!!!
Post só pra dizer que espero estar de volta dentro de 03 dias no máximo.
Beijos, Beijinhos e beijocas.
MdPB

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Serra e Marina

Taí!
Adorei!
Acaba de ser arquitetada por alguns uma chapa bem funcional para a campanha presidencial de 2010: Jose Serra e Marina Silva para presidente e vice do Brasil.
A chamada “chapa cabocla” , ou “chapa mameluca”.
Segundo muitos, essa chapa tem a potência de desmantelar de vez a campanha de 2010,
principalmente para Dilma Russef. Acho bom. Não simpatizo com Dilma Roussef. Pra mim ela não é confiável. Aliás, pra mim ela é uma fraude completa. Ela mente muito. Todo mentiroso é uma potência de cinismo e o Brasil já está cansado disto.

Pra mim, se Marina aceitar, essa chapa é “a síntese”. Pois, como diz o chato do Diogo Mainardi, Serra representa a “continuidade sem continuísmo”. Ou seja, manterá as conquistas de Fernando Henrique Cardoso e de Lula, e, com o mérito provável (digo eu) de divulgar a autoria de cada um, diferentemente de Lula, que, como todos sabemos, assume para si o mérito de tudo que funciona e coloca a culpa “na herança maldita” de tudo que tem dado errado.

Mas, voltando ao principal.
Serra, pela experiência e competência conferidas pela prática de gestor do Estado de São Paulo e de Ministro no governo FHC, dentre outras, e pelos títulos acadêmicos que possui, poderá avançar mais. Por outro lado, se Marina aceitar o custo de ser destratada pelo pessoal do PT, principal vítima da dobradinha, a vitória fica quase assegurada pela soma de elementos que os dois conseguem agregar.

Gosto muito de Marina pela postura ética, sóbria e elegante que ela exibe na defesa do meio ambiente. Em alguns momentos, quando à frente do Ministério do Meio Ambiente, cheguei a pensar que ela tem um certo “q” de maçante - e tem chance dela realmente ter. Mas eu agüento. Antes maçante e,até evangélica, do que corrupta. E isto ela não parece ser. Por outro lado Serra domina a técnica de transformar idéias em ações práticas, eficientes, convincentes e necessárias. Nós já vimos isto. Ele é meio chato e deveras paulista pra meu gosto. Mas, o fato é que o Brasil precisa muito do que os dois têm a oferecer. O problema de qualquer governo fora das alianças petistas é ter Lula e sua verborréia na oposição. Aí só bebendo muito pra agüentar.

Confesso que preferia a chapa "puro-sangue" Serra/Aécio. Enquanto escrevo considero os fatos atuais: Aécio já escolheu o Senado. Então vamos ao “second best plan” a chapa Serra/Marina – Êpa! Cuidado aí marqueteiros, essa junção não combina, a chapa tem que ser “marquetada” de um jeito diferente, se não vai parecer que Marina vai ser Serrada. Puxa... já achei o primeiro problema. Com certeza deverão surgir outros. De qualquer forma, essa será uma grande sacada: Marina e Serra dão uma excelente dobradinha ou, quem sabe, um espetacular cassoulet.

MdPB

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Kill Bill

Filme bom é aquele que dá saudade quando acaba. Que quando a gente termina de assistir os extras acha pouco e fica com vontade de ler um livro inteiro sobre ele.
Jamais eu poderia imaginar isto.
Quando assisti o trailler no cinema fiquei estupefata com a violência que ele mostrava. Prometi que, mesmo amando Tarantino, por Pulp Fiction, apesar da violência, eu não me renderia àquele horror, àquela barbaridade.
Passado algum tempo e com a ânsia de me manter justa e não fazer concessões aos pré-julgamentos, loquei o nº 1.
Que filme bem feito!
Que trilha musical!
Que Som!
Que efeitos especiais!
Que atriz! -Uma está impagável!
Sinto um certo remorso pelo pré-julgamento.
Agora é esperar até amanhã, correr pra locadora, pegar o nº 2 e torcer pra que ele seja ainda melhor.
Bem pouco!

MdPB