domingo, 22 de janeiro de 2012

Bandeira

Domingo chuvoso e com um friozinho. Dia de ficar em casa, com as janelas entreabertas pra informar que ainda é dia.

Aproveitei pra fazer algumas coisas que não costumo fazer dia de semana. Assisti, digo, revi, um filme muito bom: 2001 – Uma Odisséia no Espaço, que precisa da paz que o friozinho oferece. Tenho paixão e muito respeito por Stanley Kubrick. Depois fui ao mercado de frutas e verduras. Na volta, liguei o som da cozinha, pra animar o trabalho de lavagem e acondicionamento de cada uma das frutas e verduras - tarefa que os meio hipocondríacos não costumam delegar.

Resultado: curti um dos melhores discos de MPB dos últimos dez anos: BANDEIRA, de Thaís Gulin. Já o tinha ouvido outras vezes, conversando com amigos e família, em clima de festa. Acho que nas outras vezes que ouvi estava ainda com os ouvidos e o gosto contaminados pelo ciúme, por ela ser a atual mulher de Chico Buarque.
- Pensa que isto não rola? Pois rola sim, han! rsrsrs...

Pois bem, o disco tem de tudo, mas de uma forma tão suave, que nem dá pra usar as palavras normais para as categorias de ritmo: ela tem a voz linda e canta Fox trote, valsinha, bolerinho e até um tanguinho, tudo tão doce que dá vontade de repetir e repetir,... que foi o que fiz.
Todas as músicas são muito acima da média. Faço uma restriçãozinha apenas para “Cinema Americano” porque a letra não cabe nas frases melódicas e isso me aflige um pouco. No mais, é correr, comprar ou baixar e curtir MOOOOIIIIIITO:

Ali sim, Alice - de Ton Zé, que também participa da gravação;
Se eu Soubesse – De Chico Buarque, que também participa, e,
Paixão Passione – de Ivan Lins /Ronaldo M. de Souza .
Pra mim, Passione é a melhor letra que vi nos últimos tempos.
Corra que o disco é bom, mesmo.
MDPB