É líder,
Se tivesse usado a liderança em prol do Brasil seriamos hoje um país muito melhor.
Não quis, preferiu usar seu potencial de líder em prol de si próprio, de sua família e dos amigos.
É inteligente,
Se tivesse usado a inteligência em prol do Brasil teríamos um futuro mais ético e mais civilizado em um menor espaço de tempo.
Não quis, optou por usar sua inteligência para enganar as classes C e D e, de quebra, alguns intelectuais desavisados que, de costas para o futuro e com o olho no próprio umbigo não enxergam que o mundo mudou e que, junto com ele, deveriam ter mudado os discursos e a forma de engajamento político.
É cínico
Se usasse a capacidade de liderança e a inteligência poderia aproveitar o episódio de corrupção explícita de José Sarney e de outros senadores para dar lição sobre a importância da ética para o desenvolvimento civilizatório do Brasil, ou, para mostrar o mal que o nepotismo, a privatização do aparelho estatal e a desmoralização da instituição Senado causam à democracia.
Não usou, escolheu proteger Sarney arriscando a reputação do Senador Mercadante, que teve de fazer diversos discursos de ataque e proteção, proteção e ataque a Sarney diante dos seus apelos na busca incessante de manter o poder pelo poder. E pouca gente enxerga.
É bruxo.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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