terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Viagem

Na vida as coisas aparentam se comportar mais ou menos como os números. Se observarmos a parte que conhecemos dos números temos o seguinte:Uma parte desconhecida, à esquerda do zero, que convencionou-se chamar infinito negativo. E outra parte, à direita do zero, que convencionou-se chamar infinito positivo. A idéia de infinito é apenas conceitual. Mas todo mundo sabe que significa uma coisa muito grande e muito distante no espaço, no tempo e na mente se a gente quiser simplificar.
Então, numericamente falando, a estória é mais ou menos assim: -infinito.....-n......-3,-2,-1,0,+1,+2,+3......+n.....+infinito. A parte conhecida dos números é aquela que fica próxima do zero. Na vida dos humanos, pelo menos, temos: o desconhecido (antes do nascimento), o conhecido (a vida) e o desconhecido (após a morte). O ponto de consonância dos números com a vida é exatamente o zero. Ele existe, ele é neutro (nem positivo nem negativo), matematicamente falando ele não é vazio... etc... como a vida...

Esses escritos foram feitos como introdução ao minúsculo pensamento a seguir:

O zero e a vida

Menos infinito, não conheço.
Mais infinito, também não.
No entorno do zero acontece o presente e a consciência da vida.

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